
Indicada para o tratamento da depressão, transtorno obsessivo compulsivo ou síndrome do pânico, a sertralina é um medicamento antidepressivo que ajuda na regulação do humor e promove o bem-estar dos pacientes.
Ela está relacionada ao aumento dos níveis de serotonina no cérebro, que é um neurotransmissor conhecido como “hormônio da felicidade”. No entanto, como todo medicamento, pode apresentar riscos e reações adversas. Vamos entender neste artigo.
A sertralina é um antidepressivo que pertence à classe dos inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS) e que foi desenvolvido para tratar distúrbios do humor, como depressão, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), transtorno do pânico e entre outras condições mentais.
Sua ação está focada na regulação dos níveis de serotonina no cérebro, um neurotransmissor associado ao bem-estar e à estabilidade emocional.
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A sertralina é comercializada como cloridrato de sertralina, sendo essa a forma mais comum e eficaz para administração oral. Cada comprimido contém uma dose específica do princípio ativo, proporcionando controle na terapia farmacológica.
O mecanismo de ação da sertralina está relacionado à inibição seletiva da recaptação de serotonina nos neurônios, aumentando a disponibilidade deste neurotransmissor nas sinapses cerebrais. Essa ação contribui para a melhoria do humor e para a redução dos sintomas associados a diversos distúrbios psiquiátricos.
A administração é por via oral e pode ser realizada com ou sem alimentos. A posologia da sertralina para adultos pode variar de acordo com a condição a ser tratada, sendo que as indicações geralmente são:
Em adultos, a dose da sertralina pode ser gradualmente aumentada pelo psiquiatra para até no máximo 200 mg/dia, de acordo com a condição clínica a ser tratada
Atenção: Esse conteúdo é de caráter informativo e não substitui a consulta com um médico. É crucial que você não recorra à automedicação e siga estritamente as orientações médicas.
Recomenda-se a ingestão pela manhã devido ao possível efeito estimulante do medicamento, que pode causar interferências no padrão de sono.
A sertralina é contraindicada em casos de hipersensibilidade ao princípio ativo, em combinação com inibidores da monoaminoxidase (IMAOs) e durante a gravidez, especialmente nos primeiros trimestres, pois pode aumentar o risco de hemorragias após o parto e problemas respiratórios no recém-nascido.
Apesar de ser considerada como bem tolerada, a sertralina pode causar alguns efeitos colaterais como: insônia, sonolência, tontura, dor de cabeça, náusea, vômito, diarreia, má digestão, alterações no apetite, pesadelos, pensamentos depressivos, tremor, zumbido no ouvido, dor nas articulações ou palpitações.
A sertralina também pode causar alteração da função sexual, como dificuldade de ereção, perda ou atraso na ejaculação nos homens, e diminuição do desejo sexual e dificuldade ou atraso no orgasmo nas mulheres.
Efeitos colaterais graves como convulsões, hematomas, sangramentos, alucinações, febre, perda da coordenação motora, urticária ou dificuldade para respirar são incomuns, e os pacientes devem buscar atendimento médico de urgência caso apresentem algum desses.
A vantagem da sertralina está na eficácia no tratamento de diversos transtornos mentais, no seu perfil de segurança e na facilidade de administração oral. No entanto, as desvantagens podem incluir a necessidade de ajustes de dose, efeitos colaterais na primeira fase de uso e possíveis interações medicamentosas.
Sim. O cloridrato de sertralina pode ser manipulado em farmácias de manipulação certificadas, seguindo a receita médica que especifica a dosagem e a forma farmacêutica adequada ao tratamento individual do paciente.
O uso da sertralina manipulada é seguro, desde que o medicamento seja preparado por uma farmácia de manipulação de confiança, que siga as normas regulatórias de qualidade, e que você tenha uma prescrição fornecida por um psiquiatra, que determinará a dosagem correta e monitorará o tratamento.
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