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28 de março de 2024

Os medicamentos são utilizados para promover alívio de sintomas ou para o tratamento de condições que estejam afetando a saúde, mas a maioria deles pode causar efeitos colaterais.

Mas, afinal, o que são e o que causam essas reações? E você sabia que existem um tipo específico de medicação que não provoca tantos efeitos colaterais? Continue a leitura e saiba mais!

O que são os efeitos colaterais?

Os efeitos colaterais são as respostas indesejadas ou não intencionais de um medicamento que vão além dos efeitos terapêuticos esperados. Em outras palavras, são reações que não estão diretamente relacionadas ao propósito principal do medicamento, podendo variar em intensidade e causa. 

De acordo com um documento da SBFTE (Sociedade Brasileira de Farmacologia e Terapêutica Experimental), a principal diferença entre o efeito colateral e o efeito adverso (também conhecido por RAM – Reação Adversa ao Medicamento) é que neste último caso, as consequências são consideradas sempre prejudiciais, enquanto um efeito colateral, dependendo da situação, pode ser benéfico.

Por exemplo: um dos principais efeitos colaterais dos anti-histamínicos é a sonolência, que neste caso, pode ser uma consequência benéfica para alguém com dificuldade em dormir.

O que causa efeitos colaterais?

A origem dos efeitos colaterais pode estar associada à complexidade das interações químicas que ocorrem no organismo quando um medicamento é administrado. 

Isso porque, mesmo que as substâncias ativas presentes nos medicamentos sejam formuladas para atingir alvos específicos, ao serem introduzidas no corpo, elas podem estabelecer interações complexas e imprevisíveis com outros sistemas biológicos do organismo. 

Essas interações, por sua vez, podem promover uma série de respostas inesperadas, o que aumenta as chances da aparição de efeitos colaterais.

Vale ressaltar que fatores como predisposições genéticas e condições de saúde preexistentes estão relacionados a uma possível manifestação desses efeitos colaterais, o que reforça a importância do paciente manter um acompanhamento médico.

Leia também: Interação medicamentosa: 7 categorias de medicamentos que não combinam entre si e seus efeitos

Quais são os efeitos colaterais mais comuns?

Os efeitos colaterais possíveis são diversos e variam de acordo com os princípios ativos da medicação. Alguns são leves e temporários, enquanto outros podem ser mais graves e por longos períodos, mas os efeitos colaterais mais comuns são: 

  • Náuseas;
  • Tonturas;
  • Sonolência;
  • Dor de cabeça;
  • Fraqueza;
  • Distúrbios gastrointestinais;
  • Palpitações; 
  • Alterações na pressão arterial.

Para pessoas alérgicas ou sensíveis, é necessário um cuidado extra ao se automedicar ou até mesmo ao fazer o uso com indicação médica. Por isso, sempre relate qual substância tem alergia (caso saiba), para que não exista uma reação alérgica ou para que um teste seja realizado antes da primeira dose.

O que fazer para diminuir os efeitos colaterais dos remédios?

Para reduzir os efeitos colaterais, é recomendado evitar a automedicação, seguir as orientações médicas e, principalmente, realizar um tratamento adequado com medicamentos de qualidade e confiança. 

O paciente também pode conversar com o médico sobre a opção de manipular seus medicamentos, uma vez que a pureza dos ingredientes associada a uma formulação personalizada contribui para a redução dos riscos de efeitos colaterais indesejáveis.

Além de oferecerem uma experiência terapêutica mais segura e adaptada às necessidades individuais de cada paciente, os medicamentos manipulados permitem ajustes na composição, na dosagem e até mesmo na forma farmacêutica.

Outra vantagem é que o paciente pode reunir em um só medicamento ou suplemento todos os remédios que utiliza de uma forma totalmente segura e, assim, ter muito mais praticidade e adesão ao tratamento. Por isso, não deixe de conversar com o seu médico sobre essa opção. 

Agora que você já sabe mais sobre os efeitos colaterais, aproveite e entenda a diferença dos remédios manipulados para os industrializados.

Laryssa Magalhes
CRF: SP: 96227

Farmacêutica com pós graduação em farmácia clínica oncológica e farmácia clínica com ênfase em acompanhamento farmacoterapêutico (GTM - PW e Dader). Amplo conhecimento em farmácia clínica hospitalar (Experiência em hospitais de grande porte em SP). Monitora acadêmica desde 2022 na instituição Racine.

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