
A arnica é uma planta perene originária das regiões montanhosas da Europa e América do Norte. Suas flores amarelas ou alaranjadas, que lembram margaridas, são utilizadas para fins medicinais devido à sua composição rica em flavonoides e outros compostos bioativos.
Apesar de ser usada há séculos para tratar dores musculares, hematomas e inflamações, é necessário ter cuidado devido ao seu potencial tóxico quando ingerida.
Uma das espécies mais conhecidas é a Arnica montana, que além de sua ação anti-inflamatória, antioxidante e analgésica, também é utilizada para acelerar a cicatrização de ferimentos superficiais e combater hemorragias leves.
A arnica é reconhecida por suas propriedades anti-inflamatórias e analgésicas e, por isso, pode ser recomendada no tratamento de dores musculares, articulares, hematomas e contusões.
Além disso, também é utilizada para reduzir a inflamação associada a condições como artrite, além de tratar problemas de pele como acne, eczema e queimaduras leves.
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O uso tópico (aplicado direto na pele) é o mesmo comum, mas a arnica pode ser utilizada de diversas maneiras, dependendo da condição a ser tratada.
Entre as formas de uso mais comuns estão:
É fundamental evitar o uso de arnica em feridas abertas ou mucosas, pois pode agravar o problema. Portanto, sempre siga as instruções do produto e as orientações do profissional de saúde que te acompanha.
Os efeitos da arnica tendem a ser rápidos quando aplicada topicamente. A maioria das pessoas sente o alívio da dor e a redução do inchaço dentro de algumas horas após a aplicação.
Entretanto, o tempo de resposta pode variar de acordo com a gravidade da lesão e a forma de uso escolhida.
Em tratamentos mais longos, como o uso para dores crônicas ou artrite, o efeito cumulativo pode ser observado após alguns dias de uso regular. Dessa forma, é importante manter o tratamento conforme orientado para melhores resultados.
Leia também: Tratamento para artrite: abordagens para cada tipo de artrite.
Apesar dos benefícios, o uso da arnica pode causar alguns efeitos colaterais, especialmente se usada de forma inadequada. No uso tópico, os efeitos mais comuns incluem irritação da pele, vermelhidão e coceira. Em casos mais graves, pode causar inflamações e formação de bolhas.
Porém, o uso oral de arnica é o que requer maior cuidado, pois pode levar a sintomas graves, como vômitos, diarreia, taquicardia e fraqueza muscular. Em casos extremos, a ingestão excessiva pode ser fatal. Portanto, é essencial que o uso oral seja sempre supervisionado por um médico.
A arnica é contraindicada para pessoas alérgicas a plantas da família Asteraceae, como margaridas e crisântemos.
Mulheres grávidas, lactantes e crianças também devem evitar o uso de arnica, principalmente em formas orais, já que não existem estudos suficientes sobre a segurança nesses grupos.
Pessoas com condições crônicas, como doenças cardíacas, renais ou hepáticas, devem consultar um médico antes de usar qualquer forma de arnica.
Vale reforçar que o uso oral deve ser feito apenas com orientação médica, pois a planta pode causar efeitos colaterais devido ao seu potencial tóxico.
A arnica manipulada é muito recomendada em cremes, pomadas e géis para tratar inflamações, contusões, feridas e reumatismo.
Homeopatas, clínicos gerais e especialistas em medicina antroposófica são os principais profissionais que podem recomendar a arnica manipulada. Eles possuem o conhecimento necessário para avaliar a dose e a forma de administração apropriada para cada caso, garantindo a segurança do paciente.
Além disso, esses médicos costumam trabalhar com farmácias de manipulação de confiança, onde a arnica é preparada seguindo critérios rigorosos de qualidade.
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Matéria muito instrutiva, muito obrigada, me ajudou muito ☺️