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Alopatia, homeopatia e fitoterapia: entenda as diferenças

Atualizado 01/11/24
Criado 11/10/24
Tempo de leitura: 3 minutos
Cartelas de medicamentos espalhadas por uma mesa branca. Conteúdo fala sobre alopatia, homeopatia e fitoterapia.
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Existem diversos tipos de terapias que buscam promover a saúde e o bem-estar dos pacientes e, entre elas, estão a alopatia, a homeopatia e a fitoterapia. 

Embora todas compartilhem o objetivo comum de tratar doenças e melhorar a qualidade de vida das pessoas, elas se diferem em suas metodologias e princípios terapêuticos. 

O que é a alopatia? Quais produtos são utilizados?

A alopatia se refere à medicina convencional, baseada em evidências científicas, que utiliza agentes farmacologicamente ativos ou intervenções físicas para tratar doenças, suprimir sintomas ou processos fisiopatológicos. 

Os produtos utilizados na alopatia são os medicamentos como antibióticos, analgésicos, anti-inflamatórios e vacinas, sendo que todos esses fármacos são desenvolvidos através de rigorosos estudos científicos e ensaios clínicos para garantir sua eficácia e segurança.

Alguns exemplos são a loratadina, um anti-histamínico utilizado principalmente para aliviar os sintomas de alergias; o paracetamol, que é amplamente utilizado como analgésico e antipirético; a amoxicilina, um antibiótico da classe das penicilinas usado para tratar infecções bacterianas; o ibuprofeno, um anti-inflamatório não esteroidal (AINE) utilizado para aliviar a dor e reduzir a inflamação; e a insulina, essencial para o tratamento da diabetes.

O termo “alopatia” foi introduzido em 1810 por Christian Friedrich Samuel Hahnemann e descreve técnicas de tratamento baseadas no princípio de que “os opostos curam os opostos”. 

Este conceito era uma oposição direta à homeopatia, que segue o princípio de que “os semelhantes são curados por semelhantes”.

Entenda a diferença entre um medicamento alopático, fitoterápico e homeopático.

O que é a homeopatia? Quais produtos são utilizados?

A homeopatia é um sistema de medicina alternativa que utiliza doses mínimas de substâncias que, em maiores quantidades, causam os sintomas da doença em uma pessoa saudável, seguindo a "lei dos semelhantes". 

Esta abordagem visa estimular a resposta natural do organismo para que ele reaja e restaure a saúde.

Os produtos utilizados na homeopatia são preparados através de um processo de diluição e sucussão (agitação vigorosa) e podem incluir substâncias derivadas de plantas, minerais e animais. 

Geralmente, são vendidos em formas como grânulos, tabletes, gotas e pomadas. 

Leia mais em: Medicamento homeopático: saiba para que serve e os benefícios

O que é a fitoterapia? Quais produtos são utilizados?

A fitoterapia utiliza plantas medicinais para tratar e prevenir doenças. Ou seja, os tratamentos caracterizam-se pelo uso de plantas em suas diferentes formas farmacêuticas para alívio e cura de enfermidades e são padronizados para garantir a concentração adequada de princípios ativos.

Os produtos fitoterápicos incluem ervas muito populares como a camomila, o gengibre, a equinácea, o ginkgo biloba e a valeriana, por exemplo. Eles podem ser utilizados para tratar uma variedade de condições, desde ansiedade e insônia até problemas digestivos e respiratórios. 

Esses medicamentos à base de plantas podem ser manipulados e vendidos em formas como cápsulas, comprimidos, pomadas e xaropes e, no Brasil, são regulados pela Anvisa.

Veja mais: Saiba mais sobre a fitoterapia e seus benefícios

Esses tratamentos podem ser complementares?

Sim, os tratamentos alopáticos, homeopáticos e fitoterápicos podem ser complementares. Por exemplo, a homeopatia pode complementar a medicina convencional, especialmente em casos de alergias e fatores emocionais. 

Para que essa complementaridade seja eficiente, é importante que haja uma interação respeitosa entre os profissionais de saúde, que devem priorizar as necessidades do paciente.

No Brasil, o Ministério da Saúde oferece através do Sistema Único de Saúde (SUS) diversas Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS), permitindo que o paciente tenha acesso a diversos recursos terapêuticos além dos convencionais medicamentos, como a própria homeopatia, por exemplo. 

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Como saber qual tratamento mais indicado para cada caso?

A escolha do tratamento mais adequado depende de vários fatores, incluindo a natureza da doença, a condição geral do paciente e a preferência individual. 

De todo modo, é fundamental que os pacientes busquem orientação de profissionais de saúde qualificados e nunca substituam um tratamento convencional por um método alternativo sem o consentimento médico.

A automedicação e a negligência em seguir as instruções de uso dos medicamentos podem resultar em riscos para a saúde.

Para determinar o tratamento mais adequado, é necessária uma avaliação médica completa. Médicos capacitados podem integrar práticas convencionais e complementares proporcionando um cuidado continuado, humanizado e integral.

Média de classificação: 5/5
Por: Fabíola Tavares Lemos
Biomédica

CRBM: 35430

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  • Informações interessantes,poderiam ser distribuídas nas farmácias das secretárias de saúde municipais.

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