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Obesidade: entenda as causas, tipos, riscos e tratamentos

Atualizado 01/11/24
Criado 03/07/24
Tempo de leitura: 4 minutos
Imagem aproximada de um médico tirando a medida da cintura de uma mulher com excesso de peso na clínica. Conteúdo fala sobre obesidade, seus riscos e opções de tratamento, incluindo manipulados.
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A obesidade é uma doença que tem gerado preocupação das autoridades no Brasil. Isso porque o grupo de brasileiros com sobrepeso e obesidade ultrapassa 50% da população total, afetando também milhões de crianças e adolescentes.

Dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) de 2019 indicam que cerca de 15,9% das crianças brasileiras entre 5 e 9 anos estão obesas.

A doença já é um problema de saúde pública, uma vez que, além de estar associada a um aumento significativo de doenças crônicas, a obesidade também provoca diversos gastos indiretos para o país.

Embora o governo brasileiro já tenha implementado políticas para combater a obesidade, diversos desafios ainda estão associados à essa doença que frequentemente está associada a estigmas sociais, levando a discriminação, baixa autoestima e problemas de saúde mental.

O que causa a obesidade?

A obesidade ocorre com o passar do tempo quando há a ingestão de calorias em excesso e o corpo começa a acumular reserva energética em glicogênio. A reserva energética é responsável por formar o tecido adiposo principalmente na região abdominal, mas também pelo corpo todo.

As causas para a doença, na verdade, envolvem uma combinação de fatores genéticos, ambientais e comportamentais. 

É claro que a ingestão excessiva de calorias, especialmente de alimentos ricos em gorduras e açúcares, aliada ao sedentarismo, são os principais contribuintes, mas questões psicológicas, como estresse e depressão também podem influenciar. 

A predisposição genética também pode aumentar a suscetibilidade à obesidade, bem como a existência de algumas condições médicas, como hipotireoidismo, e o uso de certos medicamentos.

Leia também: O que o caracteriza o sedentarismo e como revertê-lo

Quais são os tipos de obesidade?

A forma mais comum de classificar a obesidade é baseada no IMC (Índice de Massa Corporal), um valor que é resultado da divisão do peso pela altura elevada ao quadrado. Dessa forma, as classificações são: 

  • Sobrepeso: 25,0 – 29,9
  • Obesidade Grau I: 30,0 – 34,9
  • Obesidade Grau II: 35,0 – 39,9
  • Obesidade Grau III: ≥ 40,0

Calcule seu IMC na calculadora da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica.

Quais são os riscos associados à obesidade?

A obesidade aumenta significativamente os riscos à saúde, incluindo doenças cardiovasculares, como hipertensão e doença arterial coronariana, e diabetes tipo 2, que afeta cerca de 80% das pessoas obesas. 

Também está associada a distúrbios respiratórios, como apneia do sono, problemas musculoesqueléticos, como osteoartrite, e vários tipos de câncer. Pode causar, ainda, doença hepática gordurosa não alcoólica, infertilidade e complicações na gravidez. 

Além disso, está ligada a problemas psicológicos, como depressão e ansiedade. Diversos estudos mostram, inclusive, que a obesidade pode reduzir a expectativa de vida em até 10 anos.

Como funciona o tratamento da obesidade?

O tratamento da obesidade é multidisciplinar. Por isso, a equipe pode contar com um educador físico, psicólogo e médico. Em consultas com o médico, dependendo do grau da obesidade, medicamentos podem ser prescritos para ajudar nesse processo.

Para o tratamento da obesidade grave há também a opção da cirurgia bariátrica - conhecida como redução, mas para realizá-la, o paciente também deve adotar mudanças em seu estilo de vida.

Leia também: Quais são os riscos e benefícios da redução de estômago?

De todo modo, para combater a obesidade, também é fundamental adotar hábitos mais saudáveis. Confira abaixo quais são os principais e como cada um deles pode ser colocado em prática.

Praticar atividade física 

Sem dúvidas, é a principal forma de combater a obesidade. Levar o cachorro para passear e fazer uma corrida, subir escadas ao invés de usar o elevador, são exemplos de atividades físicas simples que podem ser inseridas no dia a dia. Parece pouco, mas ajuda muito a sair do sedentarismo.

Além disso, existem plataformas online que disponibilizam muitos tipos de exercícios para fazer em casa. Além de ser prático e rápido por não precisar se deslocar para a academia ajuda muitas mulheres que são mães e trabalham em casa.

Aderir à uma alimentação saudável

Alimentar-se adequadamente pode ser um desafio para muitas pessoas. Mas não é necessário entender muito sobre nutrição para saber que alimentos industrializados fazem mal ao organismo. Evitar comidas prontas tipo fast food irá ajudar na sua saúde e de quebra terá a economizado no fim do mês. 

Mudança de vida é decisão e atitude. Para as pessoas que trabalham e não conseguem cozinhar todos os dias, existe a opção de separar um dia na semana para o preparo de marmitas, isso gera uma organização que contribuirá para prevenir você de tomar atitudes equivocadas no momento da fome.

Continue lendo: Alimentação saudável e saúde mental: qual é a relação?

Buscar equilíbrio mental

É comum a busca por comida estar associada a problemas emocionais. O estresse e a ansiedade fazem com que busquemos por comida como uma válvula de escape e uma recompensa por um dia difícil. 

Saber lidar com essa situação e identificá-la é essencial para pessoas que desejam tratar a obesidade. Procure um acompanhamento psicológico, isso faz grande diferença.

Mudar de ambiente

Às vezes é difícil dizer não para um fator ambiental. O ser humano é altamente sociável e seu comportamento é modulado pelas pessoas que o cercam. Por exemplo, se você está em um grupo que combina de se encontrar em uma lanchonete todo a semana certamente isso também será um hábito que você irá assimilar devido ao comportamento do grupo.

Selecionar as pessoas que estarão com você nos momentos de lazer irá modular o seu comportamento. Buscar amizades que possuam hábitos saudáveis irá modular seus hábitos para práticas saudáveis.

Como os manipulados podem contribuir para o tratamento da obesidade?

O uso de fórmulas manipuladas tem feito parte de muitos tratamentos porque esse tipo de medicação apresenta diversas vantagens em relação aos remédios convencionais, uma vez que é feita de forma totalmente individualizada para cada paciente.

Além de possibilitar o ajuste da dosagem de cada substância, a manipulação também permite a combinação de ativos (naturais ou sintéticos) e contém apenas substâncias puras para minimizar as chances de efeitos colaterais.

No tratamento da obesidade, essas fórmulas podem incluir inibidores de apetite, termogênicos que aumentam o metabolismo e bloqueadores de gordura, por exemplo. Podem também conter compostos que auxiliam na regulação do humor e controle da ansiedade, como a L-teanina, por exemplo, mas sempre sob supervisão médica.

Esse tipo de medicamento deve sempre ser prescrito por um profissional de saúde que conheça e acompanhe o quadro do paciente, o que contribui para a eficácia do tratamento e proporciona mais segurança. Vale a pena conversar com seu médico sobre esta opção. Aproveite e confira nosso guia completo sobre manipulados.

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Por: Fabíola Tavares Lemos
Biomédica

CRBM: 35430

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