
A endometriose é uma doença crônica que acomete cerca de 2 a 10% das mulheres, impactando diretamente no seu estilo e qualidade de vida, uma vez que afeta não somente o âmbito biológico, mas também psicológico, social, marital e familiar.
Um estudo feito em 2022 demonstrou que 70% das mulheres acometidas por endometriose sentem dificuldades de realizar as funções relativas às suas profissões.
Além dessas dificuldades, a endometriose ainda é uma doença de difícil diagnóstico e, por isso, faz-se necessário a consulta frequente ao ginecologista para que ele avalie qualquer tipo de anormalidade.
Ao longo deste artigo, você vai compreender melhor o que é, quais são as causas e sintomas da endometriose, além de entender como é feito o diagnóstico, complicações e tratamentos.

A endometriose é uma doença inflamatória crônica caracterizada pelo crescimento de um tecido semelhante ao do endométrio fora da cavidade do útero. Pode acometer diversos órgãos, principalmente pelve, ovários e septo retrovaginal.
A doença é comum na idade fértil, sendo rara antes da menarca e menopausa.
Existem três tipos de endometriose: superficial ou peritoneal, ovariana e infiltrativa profunda. A endometriose superficial ou peritoneal é caracterizada por lesões pequenas na região da cavidade pélvica. A endometriose ovariana é caracterizada pela formação de um cisto com conteúdo de sangue no ovário. Já a endometriose infiltrativa profunda, o tipo mais avançado, é caracterizada por lesões profundas que podem acometer intestino, ureter e vagina.
Ainda não se sabe exatamente quais são as causas da endometriose, contudo, no meio científico, existem algumas teorias:
Também sabe-se que existe um fator hereditário: mulheres com casos de endometriose na família têm mais chances de desenvolver a doença.
Além disso, a menarca (primeira menstruação) precoce e a gravidez tardia representam os principais fatores de risco para o desenvolvimento da doença.
Os principais sintomas relacionados à endometriose são dismenorreia (dor pélvica), infertilidade, dor na ovulação, dor durante o sexo e fadiga crônica.
Além disso, a depender do caso, a paciente pode sentir também alterações urinárias e intestinais, inchaço abdominal, dor para urinar ou defecar, diarreia, sangramento na ureta e vaginismo.
Todos esses sintomas podem impactar diretamente na qualidade de vida dessas mulheres, afetando a sua vida social e emocional. Em alguns casos, as mulheres passam a ter depressão e dificuldades nas relações afetivas.
O diagnóstico da endometriose pode ser feito por meio de exames clínicos, de imagem e laboratoriais. Geralmente, há a suspeita quando a mulher relata sentir fortes dores pélvicas ou em casos de infertilidade sem causa aparente.
O exame clínico é feito em consultório ginecológico por meio do toque. Algumas mulheres podem sentir fortes dores e o médico pode identificar a presença de cisto, por exemplo.
Os exames laboratoriais consistem na dosagem das proteínas CA-125 na corrente sanguínea. Quando em excesso, pode ser indicativo de endometriose.
Um exame de imagem bastante realizado para diagnóstico dessa doença é a ultra sonografia transvaginal, que permite ao médico identificar a presença de cistos nos órgãos da região pélvica.
A ressonância magnética também pode ser utilizada para diagnóstico. Isso porque proporciona imagem de alta definição de áreas que não são alcançadas pela ultra sonografia.
Como já mencionado, a endometriose pode interferir diretamente na qualidade de vida das mulheres, atrapalhando a sua auto estima, relações sociais, de trabalho e afetivas.
Em casos extremos, pode causar depressão. Também pode causar anemia pelo aumento do fluxo menstrual. Algumas mulheres também podem ter a função intestinal prejudicada pela endometriose.
Uma das principais e mais temidas complicações da endometriose é a infertilidade. Isso porque a endometriose pode causar algumas alterações anatômicas na região da pelve, lesão nos tecidos ovarianos, inflamação das estruturas pélvicas e alterações hormonais.
No entanto, apesar da endometriose estar associada à infertilidade em algumas mulheres, nem todas as mulheres com endometriose experimentam problemas de fertilidade.
Além de todos esses fatores que prejudicam a concepção, a endometriose ainda atrapalha a vida sexual das mulheres, diminuindo consideravelmente a frequência das relações sexuais.
Leia também: Infertilidade: saiba mais sobre as causas e tratamentos
Como é uma doença crônica, a endometriose não tem cura. Contudo, o tratamento pode ajudar a melhorar a qualidade de vida e reduzir os sintomas mais incômodos.
O tratamento da endometriose é feito com base em medicamentos e, em alguns casos mais graves, pode ser necessário fazer procedimento cirúrgico. Isso vai depender de vários fatores, como a gravidade dos sintomas, a idade da paciente, o desejo de engravidar e outras condições relacionadas à saúde.
No caso do tratamento medicamentoso, são utilizados principalmente anticoncepcionais e anti-inflamatórios. O procedimento cirúrgico nem sempre é a opção mais indicada, por isso, cada caso deve ser avaliado de forma individual.
O ideal é que a paciente seja acompanhada por uma equipe multidisciplinar, com profissionais ginecologistas, especialistas em fertilidade, intestino, psicólogo e até mesmo médico psiquiatra quando houver indicativo ou risco de depressão.
Para um tratamento mais personalizado, os medicamentos do tratamento contra endometriose podem ser manipulados em farmácias de manipulação. Estes podem incluir formulações específicas de hormônios ou outros compostos personalizados para atender às necessidades individuais da paciente.
Além disso, os medicamentos manipulados permitem a combinação de ativos para diferentes finalidades, o que significa que o paciente poderá combater os sintomas da endometriose e da ansiedade ao mesmo tempo, por exemplo. Por isso, se você recebeu o diagnóstico de endometriose, não deixe de conversar com o seu médico sobre essa opção.
CRBM: 5749 - 2ª Região
Eu sou.idosa, tenho muitas dores pélvica, qdo fico muitas horas sentada, meu Deus, eu penso que vou morrer...
Tenho muita.ansiesade e sou depressiva,
...
Olá, Gilda. É muito importante que você consulte profissionais de saúde que possam te auxiliar com suas dores e com as suas questões emocionais. Lembre-se de que sua saúde deve ser sua prioridade, e que, embora os artigos online possam te auxiliar, nenhum deles substitui a orientação de um especialista que conheça o seu quadro. Desejamos melhoras para você!
Tô sentindo umas dores abdominal e a barriga muito inchada isso significa que eu estou com endometriose
Olá, Caline. Para entender o que pode estar causando essas dores e inchaços, é muito importante que você consulte o seu médico e faça uma avaliação mais detalhada.
Muito bom a explicação
Obrigada. Ajudou muito a entender.
Excelente conteúdo, informação clara e objetiva!!!! Parabéns!!!
Ficamos felizes em poder contribuir, Elza!
Sim muito sofrimento muita dor e as vontade de enterronper tudo para não sofrer mais são muitas noites de sofrimento idas no banheiro ninguém merece isso
O que mais faz sofrer é o poço caso dos médicos
Olá, Elizabete.
Lamentamos muito saber sobre o seu sofrimento. A endometriose realmente traz desafios físicos e emocionais profundos. Buscar uma equipe médica especializada e apoio psicológico pode fazer diferença para melhorar a qualidade de vida. Desejamos que você encontre caminhos que tragam alívio e conforto. 💚
Eu fui diagnosticada com essa doença não tenho condições de comprar o remédio não sei o q fazer
Olá, Tieny!
Sentimos muito pela sua situação. Recomendamos verificar programas como a Farmácia Popular, que oferece medicamentos a preços reduzidos ou gratuitos. Além disso, procure os serviços sociais de sua cidade para identificar possíveis auxílios disponíveis.
Desejamos que você encontre as melhores soluções para cuidar da sua saúde. 💚
Olá. Uso Alurax no tratamento da endometriose. Mas este causa aumento de peso. Tem algum outro medicamento que trata sem esse efeito colateral de aumento de peso?
Olá, Priscila!
O aumento de peso pode ser um efeito colateral de alguns medicamentos usados no tratamento da endometriose, como o Alurax. Existem outras opções terapêuticas, mas a escolha do medicamento mais adequado depende da avaliação do seu médico, que poderá ajustar o tratamento de acordo com as suas necessidades e minimizar os efeitos indesejados.
Converse com seu ginecologista para discutir alternativas. Desejamos melhoras e que você encontre o equilíbrio ideal no tratamento!
Obrigado pela aula.
Parabéns!!!
Olá, Euler. Ficamos felizes em poder ajudar! Mas, lembre-se de que sua saúde deve ser sua prioridade, e que, embora os artigos online possam te auxiliar, nenhum deles substitui a orientação de um especialista que conheça o seu quadro.
Materia bem explicativa, muito bom
Muito obrigado! Muito boa sua explicação sobre a doença, fico muito feliz. Um abraço!